Medo que paralisa
O da partida de quem se quer bem.
Medo que deixa tonto
O de quem não está pronto, para ser feliz.
Medo que deixa preso
O de quem tem o desejo de amar demais,
Pode ser demais?
Medo de perder, de arriscar e de amar:
Todo mundo tem o medo
Mas não pode deixar-se dominar.
Medo que faz tremer
O de quem ‘inda vai viver o primeiro beijo
Medo que faz chorar
O de descobrir que não consegue se fazer amar.
Medo que apavora
Todo aquele que demora a se entregar
Medo de errar, de sofrer, de tentar:
Todo mundo tem o medo
Mas não pode deixar-se domar.
Faz parte do enredo.
Sim, tenho medo!
Mas sempre que o percebo,
Eu me jogo, eu não cedo!
Só porque tenho mais medo de não viver,
Não cedo ao medo!
4 comentários:
O medo é sempre presente, né? Seja no q for q fizermos... Mas a capacidade de cada um de lidar com o medo é q faz a diferença entre quem vive a vida e quem vê a vida do outro lado da rua.
Eu prefiro tentar viver, com responsabilidade, mas viver.
Beijo,
L.
Costumo dizer que o medo é a epiderme da alma. É o que nós faz apurar os sentidos! Sem ele, muito do que é nobre, perderia a razão de ser!!
A palavra de ordem é arriscar?
não sei!
Eu ainda prefiro duelar com o medo. Às vezes se ganha, noutras se perde, faz parte da vida. ;)
Shi, não acho que se possa viver assim... Porque duelar com o medo, e só a primeira parte. Depois de vencê-lo que vem o desafios verdadeiros. Mas uma coisa é certa: se não se pode vencer nem mesmo o medo ( que no fundo é vencer suas próprias resistências) certamente não se pode vencer o que vem depois dele.
O medo é um dos ingredientes da sobrevivência, mas há que se ter cuidado para que o seu excesso, não acabe por causar dormência...
Vim agradeceror tua visita e tuas palavras. És bem vindo.
Com um abraço,
Cris
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