quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Vou seguir meus passos



No silencio da madrugada
Ouço os carros lá na estrada
Sonoridade tão pausada
Num compasso irregular.

Tem um barulho mais distante,
Tranqüilizante,
tão constante
É o som que vem do mar.

Me debruço na varanda
Me perguntando por ande anda
Quem causou o meu pesar.

Quem arrastou meu pensamento
Tira meu sono, é meu tormento
Me causou tanto lamento
E não me deixa descansar.

Quero saber o que é que faz
Se em mim não pensa mais,
Se também chegou a chorar.

Se tem um novo alguém nos braços
Se já cortou os laços
Que usou para nos ligar.

Eu  vou esquecer
Vou adormecer também em outros braços.
Quando o dia amanhecer
Eu vou renascer
E vou seguir meus próprios passos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Querido, mais um belo poema.
A vida é sempre um recomeço mesmo, pena q ás vezes doa mais do q merecemos ou, ás vezes, magoamos quem não queríamos magoar.

Q a personagem principal do poema possa seguir a largos e firmes passos!

Beijos.

Lucas Peixoto disse...

Obrigado!