Ouço os carros lá na estrada
Sonoridade tão pausada
Num compasso irregular.
Tem um barulho mais distante,
Tranqüilizante,
tão constante
É o som que vem do mar.
Me debruço na varanda
Me perguntando por ande anda
Quem causou o meu pesar.
Quem arrastou meu pensamento
Tira meu sono, é meu tormento
Me causou tanto lamento
E não me deixa descansar.
Quero saber o que é que faz
Se em mim não pensa mais,
Se também chegou a chorar.
Se tem um novo alguém nos braços
Se já cortou os laços
Que usou para nos ligar.
Eu vou esquecer
Vou adormecer também em outros braços.
Quando o dia amanhecer
Eu vou renascer
E vou seguir meus próprios passos.
2 comentários:
Querido, mais um belo poema.
A vida é sempre um recomeço mesmo, pena q ás vezes doa mais do q merecemos ou, ás vezes, magoamos quem não queríamos magoar.
Q a personagem principal do poema possa seguir a largos e firmes passos!
Beijos.
Obrigado!
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