sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Fisgado

E estas horas angustiantes em que não constam teus beijos,

Teus olhares não tão sinceros e teus gracejos,

Vão se estendendo dia afora, me questionando em qual hora

Vou ter de volta o que desejo.

A lembrança que traz teu cheiro em meus lençóis

Me captura pela boca e narinas como os anzóis,

Que outrora usei para capturar os peixes.

E da mesma forma que aqueles pobres bichos

Se viam aprisionados, indefesos,

Não encontro meios de escapar de meu algoz.

2 comentários:

Unknown disse...

AS SUAS PAÇAVRAS FALAM EXATAMENTE O QUE QUERIA FALAR! SÓ QUE DE UMA FORMA TOCANTE...
JÁ SOU UM GRANDE ADMIRADOR SEU!

Anônimo disse...

hummm que lindo, fisgado, gostei...