A dor de uma farpa
perdida na ponta do dedo
lembra o toque em
madeira mal polida, assim como
O som da felicidade
de quem se lhe fez passado
se torna barulho ecoando pelo
silêncio entre paredes.
É o mesmo que descobrir que as roupas
que não lhe couberam,
com graça e beleza
emolduram outros corpos.
A indagação apita na mente sem freio nem pausa,
como a sirene de ambulância em prol de injuriado:
Por que nada lhe serve?
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