quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

NO FAKE

Nada como um dia depois do outro,
Para mostrar o que é fato
Porque no fim das contas,
Dois mais dois é sempre quatro.

Não venha com essa pompa
De justa, sensata e boa.
Deixa desse faz-de-conta
De fingir ser outra pessoa.

Por melhor que você interprete,
Esse papel de pessoa pura
Sua face será revelada
Porque mentira nenhuma dura.

Não tente me tornar parte
Desse jogo de aparência
Carregar tal estandarte
Corroeria minha essência.

Sou quem sou e não nego.
Não sinto qualquer vergonha.
Não vou me fingir de cego,
E manter a cara risonha.

Meus sorrisos são sinceros
Só se formam quando têm vontade.
Posso até não rir muito,
Mas quando o faço é com verdade.

Meus olhos não choram sempre,
Seja por tristeza ou alegria
Mas junto de riso ou pranto,
Garanto: nenhuma lágrima é fria.

Sei que não agrado a todos.
E nem todos me comprazem.
Mas sou quase sem reservas
Com aqueles que o fazem.

Não sou nenhum virtuoso,
Mas não finjo não ter defeitos
Espero apenas que me conheçam por inteiro,
Antes de formar seus conceitos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pra mim é sempre tão interessante como, em algum momento dos seus poemas, eu me veja neles.

Para variar, soa mto verdadeiro, assim como vc o é.

Não preciso de uma vida inteira para ter noção de quem são as pessoas e o q esperar delas. Sinto-as e assim prefiro fazer. ;-)

Um beijo enorme pra vc, e um abraço cheio de mta saudade!

L.